resenha
A ciência e a tecnologia, mesmo que sempre presentes no contexto sociológico e possuindo estreita relação com a sociologia e humanidades, ganhou significativa abordagem e análise social a partir do século XX. Estudos filosóficos e sociais sobre a ciência, sua função e impactos são desenvolvidos mesmo antes do século XX, mas só tomaram força e começaram a conquistar o solo brasileiro recentemente. A ciência construída a partir de muitos anos de estudo oferece novos conhecimentos à sociedade, principalmente na região/país no qual o estudo foi desenvolvido. O avanço tecnológico e científico deve necessariamente vir acompanhado do desenvolvimento intelectual da sociedade. Assim como os limites dos laboratórios vistos como limites para a ciência e realidade foram quebrados em discussões filosóficas, a ética e a inserção de consciência social e ordem de importância também estiveram presentes no processo de desenvolvimento da prática científica. A ideia de buscar a ciência como nós a queremos e não como ela realmente é, não perdeu força. A racionalidade está apresente para filtrar contradições entre práticas experimentais e teóricas, dado que a opinião individual do cientista não é suficiente para tornar a informação válida, é levada em consideração uma sequência de fatores eficazes. A ciência sofre interferência da sociologia, na escolha de pesquisas, para que a ideia de que o mundo não está disponível para ser totalmente desvendado esteja presente. A junção entre ciência e sociologia gera tecnologias mais efetivas para a sociedade, pois a ciência pura gera inova e mecaniza o mundo, revelando sua importância política maior que a social. Por sua vez a sociologia publicaliza as produções, dando oportunidade da tecnologia ser direcionada para fins com focos