resenha
Uma linda e impactante visão do mundo pelos olhos de um garoto. Criança alegre, descendente de índios que sofre com o preconceito e nos mostra um lado da Educação que nos faz refletir.
Hoje em dia se fala muito na igualdade de direitos, igualdade social, racial entre outras. Mas pouco se faz para realmente acabar com essas diferenças, e no do meu ponto de vista é um erro achar que um dia isso tudo terá fim. Como aparece em um trecho do filme em que um pai mostra claramente à sua filha que os índios não são iguais aos brancos. É claro que o desejo de muitos é que um dia todos possam seguir suas vidas naturalmente onde ninguém sofra nenhum tipo de preconceito. Mas infelizmente, tanto no filme, quanto na vida real, ainda existe pessoas que ensinem aos seus filhos, com suas mentes medíocres, de que uns são melhores que os outros.
O filme também mostra dois lados da Educação que precisam ser pensados: Uma avó ensinando seu neto (com todo carinho, a ler, escrever, as palavras desconhecidas) em casa. De certa forma isso é esquecido por alguns, mas é ainda uma realidade; onde a população sem recursos para levar suas crianças para uma escola, tenta ensinar o pouco que sabe para os seus próximos. Tem também o avô mostrando ao garoto tudo sobre a vida prática, como sobreviver quando ele não tiver com quem contar. Esse é o lado da Educação, do nosso dia a dia que não nos damos conta. O que me fez parar e pensar: “Será que ensinamos tudo o que nossas crianças realmente precisam saber?” O certo é não darmos o peixe, e sim ensiná-los a pescar, como diz o ditado. Mas erramos querendo acertar. Tentamos privar nossos filhos das dores e desprazeres do mundo, mas será que isto é correto? E amanhã quando não estivermos mais aqui para ajudá-los, como será?
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