Resenha
Diretor: Rolland Joffé
Cenário: O Castelo de Chantilly e seus jardins. Os interiores do castelo e as roupas de seus nobres personagens são a mais pura representação do que passa pela nossa cabeça quando imaginamos o glamuroso estilo barroco francês: escadarias intermináveis, candelabros, pisos de mármore, tetos pintados, relógios, castiçais, salas douradas, espelhos, veludos, plumas, cores exuberantes, brocados, sedas, fontes, lustres de cristal, fogos de artifício, esculturas de gelo, imensos arranjos florais, banquetes intermináveis, enfim… um luxo!
O que observar: O filme mostra como Vatel e sua equipe preparam e executam os três dias de festividades, desde as maquetes para os sofisticados cenários de cada dia de festa, até a preparação de elaborados banquetes. O contraste entre os subterrâneos rústicos onde os serviçais trabalham e onde as festas são produzidas, além das salas e os jardins do chateau onde a nobreza se diverte e aguarda por mais diversão devem ser notados. Também é possível perceber a angustia de Vatel em busca da perfeição de formas, cores e efeitos para surpreender o rei.
Interessante: O exíguo quarto de Vatel é repleto de maquetes, livros e projetos, com portas e lambris de madeiras descascadas e manchadas pelo tempo, e tem uma pequena janela. É um ambiente alheio ao luxo do