Resenha
INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
FACULDADE DE GEOGRAFIA E CARTOGRAFIA
CURSO: LIC. E BACH. EM GEOGRAFIA
DISCIPLINA: GEOGRAFIA DA POPULAÇÃO
DOCENTE: JOVENILDO
DISCENTE: BRENDA LARISSA DA SILVA FLEXA – MATRICULA: 13190002901
Trabalho apresentado como requisito parcial de avaliação da disciplina Geografia da População do Curso de Lic. e Bach. em Geografia da Faculdade de Geografia e Cartografia da Universidade Federal do Pará, sob a orientação do prof. M.Sc. Jovenildo
Belém-2014
Michael Foucault inicia a aula de ‘’1°. DE FEVEREIRO DE 1978’’ com uma breve introdução explicativa do que abordará. Com isso, ele busca explicar suas ideias através da obra de Maquiavel, o Príncipe. Como lidar com a população, seria assim, buscando num contexto histórico apresentar as diversas fases sobre a arte de governar. Ou seja, não tem uma função explicitamente critica, embora a tenha. Ele aborda sutilmente a falta de caráter que caracteriza cada fase de uma ‘’representação governamental’’. Dentro da literatura Maquiaveliana, surge a antimaquiaveliana; que seria uma representação oposta à obra de Maquiavel, de qualquer forma, Foucault focaliza esse gênero de forma positiva e o expõe, embora, muitos de seus autores a tenha tratado de forma simplória, como o autor mesmo não claramente, afirma em seu texto. Maquiavel via o príncipe externo ao seu principado (governo), e por ser externo, seu trono era frágil, então, ele precisava de toda a forma tentar protegê-lo, mas a proteção se dava unicamente em questão de território e de súditos, ou seja, não tinha nenhuma intenção de garantir segurança aos seus habitantes e sim apenas a sua riqueza e poder. Diante disso, Foucault vai demonstrar dentro da literatura antimaquiaveliana um dos textos de Guillaume de La Pirrière, o que entende por governar. Assim, La Pirrière vai afirmar que há inúmeras praticas de governo, e que então, governar um Estado é apenas mais