resenha
Os danos planetários em relação à degradação do meio ambiente, geralmente são atribuídos como conseqüência do moderno estilo de vida humana que se iniciou na Revolução Industrial (FRANCO & DRUCK, 1998). Entretanto, os danos ambientais não começaram na modernidade, nem mesmo na era medieval. A insistente destruição da natureza pelo homem teve seu início já na pré-história (Fernandez, 2005). Além disso, pesquisas indicam que populações asiáticas também tiveram participação na extinção de grandes mamíferos no Alasca, há aproximadamente 12 mil anos (Foladori & TAKS, 2004).
Além das extinções provocadas de região em região por onde os nômades passavam, o desenvolvimento de uma técnica promissora (há 10 mil anos) e de fácil compreensão por todos os membros da comunidade - a agricultura - permitiu a conversão do estilo de vida nômade para o estilo sedentário. Com isso, outros tipos de impactos ambientais se estabeleceram: a concentração de exploração e o acúmulo de lixo (Krüger, 2001).
O desenvolvimento industrial, que elevou os níveis de CO2 atmosférico (principal gás relacionado ao aquecimento global), e o avanço tecnológico resultaram num estilo de vida cuja base é a exploração dos bens naturais, causando a degradação do meio ambiente. Um dos resultados desse relativo descaso com a questão ambiental é a ausência de estatísticas sobre emissões de poluentes, o que dificulta uma análise mais sistemática do desempenho ambiental da indústria (Young & Lustosa, 2001).
No tocante à perda da biodiversidade, no que diz respeito à sua relação com a ação humana, podem-se estabelecer relações diretas e indiretas. A caça, por