resenha

Mauricio de Abreu escreveu que depois de um longo período na historia do Brasil de construir o novo, mudou o pensamento, em que é valorizada a restauração e a preservação do passado.
Usando o antigo pensamento que damos valor ao que perdemos. Valores esses que atingem aspectos culturais, humanos e econômicos.
Ele divide seu pensamento em três, que são: natureza geral, busca da conceituação e o papel da geografia nesse cenário.
O francês Jacques Le Goff especialista em idade média, alerta que o homem moderno é um ser que se autodestrói, destrói o meio ambiente, e falha na construção da nova sociedade, fazendo do futuro incerto e temeroso.
O francês Bernard Lepeti diz que este momento de transição para o moderno são momentos de perdas, e que a nova tecnologia a qual esta cheia de novidades quase que de imediato, se não preservarmos o antigo, o perderemos em nossa memória.
Mauricio cita também as grandes cidades como: São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, apesar de seus mais de quatrocentos anos, guardam pouco do seu passado, sendo que Salvador e Ouro Preto preservam um pouco do seu passado, mais por decadência financeira do que valor cultural.
Mauricio relata também que hoje existe mais preocupação em preservar, recuperar e restaurar o pouco que resta do passado, acreditando nas medidas adotadas, a preservação surge mais por pressão não governamental.
O autor Mauricio é bem direto ao dizer que a memoria das cidades não é construída pela memória de seus habitantes e sim pela memória do lugar. Existe a memória urbana, que são lembranças do modo de vida urbano da cidade e a memória da cidade, que são de base material, um lugar, edificações, traços arquitetônicos, entre outros.
O autor acrescenta o sentido geográfico que faz diferença da historia urbana e da cidade, esclarecendo que o urbano é abstrato e geral, já a cidade é concreto e particular. A geografia consegue definir como devemos analisar a memória da cidade, temos definições formadas lugar antes