Resenha
O artigo aborda as grandes mudanças que ocorrem no contexto social atual, onde existe uma tendência para a rápida destruição dos padrões culturais tradicionais como: a redução do significado da religião e da moral determinada pela religião, a significância reduzida dos papéis sexuais, mudando as atitudes em relação à autoridade, figuras parentais, moral sexual e atributos específicos de classes e o declínio da ética do trabalho e a instituição de uma forma de vida consumista e hedonista. E em conjunto busca uma visão de suas influências para o universo organizacional, mas aponta para as novas formas de viver e como elas mudam as relações pessoais que são cada vez mais indiferentes. O que não acontece com o universo organizacional, onde as empresas buscam o diferente em relação às pessoas, e exaltam as diferenças entre elas e a concorrência, onde elas são sempre as melhores, sem precisar de apoio, e as concorrentes são sempre as piores. Desse modo as empresas não lidam corretamente com a complexidade e tendem a perder identidade, o que prejudica as pessoas, pois um bom ambiente de trabalho é condição necessária para um bom desenvolvimento profissional, mas o sentimento social é o principal e deve ser de modo amplo, tanto de modo interno como principalmente externo. O efetivo desenvolvimento organizacional depende além do aprimoramento estritamente técnico desenvolver a competência pessoal e interpessoal. Ao adotar este tipo de postura, a organização estará visando um melhor relacionamento entre os membros que a compõem, melhorando com isso a qualidade de vida no trabalho com consequentes reflexos na vida social do indivíduo. Na maioria das organizações, as lideranças não consideram os valores individuais dos componentes de sua equipe de trabalho, havendo restrições ao grupo como fonte para o sucesso de tomada de decisões. Geralmente as decisões são tomadas a partir da lógica