Resenha

RESENHA
A HISTÓRIA DA ARTE – Ernst Hans Gombrich
Cap. 1 – “Estranhos Começos” e Cap. 2 – “Arte Para Eternidade”

Gombrich escreve sobre a arte “primitiva”. Mas antes lembra que obras de arte como as dos museus, que serve para ser contemplada, não existiu nesse primórdio da arte. Os objetos artísticos dos povos primitivos eram feitos para uma função, tinha determinados objetivos específicos. Na maioria das vezes exerciam uma função ritualística ou religiosa. O autor da “A História da Arte” nos fala que não entende o termo “primitivo” em termos evolutivos. Os povos primitivos utilizavam as técnicas que precisavam, difíceis ou não. Depois de nos mostrar exemplos de totens americanos, esculturas maias e astecas, podemos dizer que a arte das imagens nesse primeiro período de civilizações, a arte não era apenas relacionada a religião e magia mas também com uma norma de escrita. Uma obra de arte primitiva, escultura ou totem possuía uma narrativa. A arte egípcia exerceu forte influência sobre a arte ocidental. Os egípcios tendiam a preservar o corpo e a imagem. Era imposta aos desenhos uma aparência mecânica, numa representação distorcida. “Não se pode supor que os artistas egípcios achavam que os corpos eram daquele jeito. Eles seguiam regras que permitiam incluir tudo que era importante na forma humana”. O estilo egípcio englobou uma série de leis muito rigorosas, que todo artista tinha que aprender desde muito jovem. As estátuas sentadas tinham que ter as mãos sobre os joelhos; os homens tinham que ser pintados com a pele mais escura do que as mulheres; a aparência de cada deus egípcio era rigorosamente estabelecida: Horo, o deus-sol, tinha que ser apresentado como um falcão ou com uma cabeça de falcão; Anúbis, o deus da morte, como um chacal ou com uma cabeça de chacal. As ordens e o senso comum da sociedade egípcia fizeram com que sua arte se tornasse imutável por séculos, com algumas exceções