Resenha
Partindo do princípio de que as percepções recebidas de fora (sensórias) e de dentro (sensações e sentimentos) seriam conscientes desde o princípio mas que dificilmente descobriria se os processos internos avançariam para a superfície gerando a consciência ou se a consciência é que alcançaria os processos internos, Freud pensou que uma ideia sua, anteriormente sugerida, de que um pensamento do inconsciente se efetuaria em determinada informação que permanece desconhecida e de que o pensamento do pré-consciente, além de também estar em informação desconhecida, estaria colocado em vinculação com representações verbais, esta seria uma terceira possibilidade.
A partir desta terceira possibilidade Freud formulou as seguintes questões: ‘Como uma coisa se torna pré-consciente?’ E pensou na seguinte resposta: visto que as representações verbais são ‘restos’ de lembranças podem estas, como todos os ‘restos’ mnésicos (memória permanente e inerradicável), novamente tornar-se conscientes vinculando-se às representações verbais que lhe são correspondente pelo fornecimento de vínculos intermediários ao pré-consciente através do trabalho de análise.
Todavia, a constatação de que são claras as percepções externas com o ego mas que as internas com o mesmo merecem atenção especial, mais uma vez deu lugar à dúvida. Freud queria saber se tinha acertado ao referir a totalidade da razão da consciência ao único sistema superficial perceptivo