resenha
Objetivos: Discussão dos aspectos problemáticos do uso de cultura política, mas também nas potencialidades de seus usos.
Origens do conceito:
Alexis Tocqueville: a força da organização política dos norte-americanos derivava não somente das instituições, mas tinha relação com os hábitos e costumes daquele povo. “hábitos do coração” (Formisano) – Desenvolvido por ciem tistias socais do século XX – o funcionamento dos sistemas políticos dependeria de fatores culturais.
Historiografia alemã: Kulter – alguns povos possuiriam uma Kulter superior – Seria razoável supor que esse pensamento implicasse numa cultura correlata.
A princípio o conceito implicava certa hierarquização a compreensão de quê alguns povos possuem cultura política, estes seriam avançados.
No Brasil o uso do conceito seria a necessidade para desenvolver uma cultura política para uma nação considerada inocente, incapaz de se autogestionar.
Desejava-se forjar uma cultura.
O PCB utilizou o conceito para expressar a intenção de atuar na formação e na disseminação de seus valores.
Na década de 1950/60 – o conceito entrou no mundo acadêmico: – Compreender a origem dos sistemas políticos democráticos partindo da percepção da insuficiência dos paradigmas iluministas que viam o homem como ator político racional.
HIPÓTESES: Democracias estáveis demandavam cidadãos com valores e atitudes políticas internalizadas, ou seja, uma cultura política.
Fortalecer o campo democrático, num contexto de disputa com o bloco socialista – Os americanos entendiam que a democracia era o ponto alto de uma sociedade – sólida e estável.
Almonde e Verba – 3 tipos básicos: (utilização do termo subcultura – Compreensão de culturas híbridas)
- cultura política paroquial
- cultura política de sujeição
- cultura política participativa – Esta sendo o estágio superior alcançado pelos povos.
Bernard Bailyn: