Resenha
No episódio “Família de Ciganos”, traz a instituição família como centralizadora do problema social, influenciando no comportamental desse garoto que está em uma “casa de correção” por cometer pequenos delitos (induzidos pela própria família). A família que deve proporcionar experiências educacionais positivas e promover o carinho e o respeito em um mutualismo com as instituições educacionais, neste caso age de forma contrária formando um cidadão refém de suas origens familiares, dificultando na sua formação de caráter.
2º episódio: BILÚ E JOÃO
Encontramos nesta história de Bilú e João, o fator social como agravante na vida desses “personagens”, crianças que moram nas periferias das grandes cidades e buscam seu próprio sustento, e isso acontece em todas, de norte a sul deste país. Além do fator social, a falta da família (presente), faz com que essas crianças se afastem de seus lares tendo que utilizar de estratégias para serem aceitas por outros grupos concorrentes que fazem desses espaços o local de sua sobrevivência. A atividade de “trabalho” exercida por Bilú e João, é extremamente dura e desumana, onde se afastam gradativamente de uma condição social melhor, ou seja, longe de sua infância que lhe é retirada de forma cruel, deixando a margem seu desenvolvimento intelectual, e com um “futuro” incerto, são condicionados apenas para viver o “hoje” de forma intensa e única.
3º episódio: Soung Song e a Pequena Gatinha
Na sequência temos um conflito familiar seguido de preconceito, mais fator social onde terão que ser superadas barreiras existenciais, trata-se de um conjunto social que não baseia-se em quem tem mais dinheiro, e sim do amor, no amparo e da presença de um símbolo familiar para estruturar o caráter do humano em questão. Quando os valores éticos