Resenha
Gary Hamel e C. K. Prahalad
Segundo Hamel e Prahalad o administrador hoje se esforça para igualar as vantagens competitivas de sua empresa atraves de inicitivas diversas e quando a competitividade parece fora de seu alcance, forma as alianças estratégicas.
A aplicação de conceitos como “adequação estratégica”, estratégicas genéricas” e “hierarquia estratégica” muitas vezes agrava o declínio competitivo, desta forma deve se ter muita cautela ao utilizar-se a análise tradicional da concorrência e não focar somente em recuros já existentes, que é uma prática usada pela empresas ocidentais, ignorando a determinação, a energia e a engenhosidade de concorrentes em potencial.
A obsessão das empresas por vencer em todos os níveis da organização foi definida por Hamel e Prahalad como intenção estratégica, contudo é mais que uma mera ambição desmedida, abrange um processo muito maior de gestão ativa que inclui: * Focar a atenção organizacional na essência da vitória; * Motivar as pessoas, através da comunicação da importância e valor dos objetivos e alvos a atingir; * Deixar espaço para as contribuições individuais, fundamentando o entusiasmo; * Usar a intenção estratégica de forma consciente, para guiar a aplicação de recursos.
A Intenção Estratégica implica um determinado ponto de vista acerca do mercado de longa duração ou uma posição competitiva que uma empresa espera construir ao longo da próxima década ou algo do género, devendo ser uma visão do futuro, transmitindo um sentido de direção de união e de personalização, sendo diferenciada garantindo aos funcionários a promessa da exploração de um novo território competitivo.
Para os autores um desafio eficaz, considerando a intenção estratégica, deve envolver indivíduos e equipes em toda a organização, entendendo seu teor e implicações diretas para o próprio trabalho, exigindo da cúpula gestora ações cujo objetivo é tornar aquele o desafio inescapável para todos da empresa: