resenha
O livro sofre um pouco de preconceito, pois é considerado por muitos como uma obra infantil, que apenas crianças podem lê-lo, mas estão enganados, já que essa talvez tenha sido a ideia do autor ao escrever a obra: Você não precisa ser uma criança para ler o livro, apenas precisa deixar de agir como um adulto o tempo todo, e tentar enxergar o mundo com menos preocupação e mais pureza.
O autor transmite essa mensagem em várias passagens durante a estória como, por exemplo, o piloto que quando criança queria seguir a carreira de desenhista, mas desiste quando todas as pessoas acreditam que seu desenho de uma jiboia digerindo um elefante se trata, na opinião deles, de um chapéu. E mais tarde, quando ele encontra o principezinho no deserto ele descobre que o garoto é capaz de perceber que aquilo que todos tratavam como a ilustração de um chapéu é, na verdade, uma jiboia digerindo um elefante. Somente uma criança não se deixa limitar por traços e formas. Uma criança é capaz de enxergar além disso. É capaz de criar um mundo com apenas uma folha de papel ou um lençol.
O principezinho não é nada mais que a personificação da infância do próprio piloto, que se perdeu quando ele teve que se adequar ao mundo dos adultos, e que agora volta para mostrar a ele que manter um pouco de inocência e pureza não