Resenha
Edgar Morin, nasceu em Paris em 8 de Julho 1921, é um sociólogo e filósofo francês de origem Judaico-Espanhola. Pesquisador emérito do CNRS (Centre National de la Recherche Scientifique). Formado em Direito, História e Geografia, realizou estudos em Filosofia, Sociologia e Epistemologia. É considerado um dos principais pensadores sobre a complexidade. Autor de mais de trinta livros, entre eles: O método (6 volumes), Introdução ao pensamento complexo, Ciência com consciência e Os sete saberes necessários para a educação do futuro. Durante a Segunda Guerra Mundial, participou da Resistência Francesa. É considerado um dos pensadores mais importantes do século XX e XXI.
A obra os sete saberes necessários à educação do futuro, é constituída por sete capítulos e 116 páginas. Esta resenha trata do capítulo 3, Ensinar a condição humana. Neste capítulo o autor da ênfase sobre outro aspecto que, segundo ele, deve ser central na educação do futuro: é a compreensão humana. O ser humano deve ser pensado e trabalhado dentro de seu lugar no universo. Morim apela para que a educação do futuro cuide da unidade e da diversidade do ser humano e busque a articulação entre essas dimensões. O uno e o diverso devem andar juntos. O ser humano só pode ser entendido na articulação entre essas duas dimensões. Todo o ensino deveria considerar a condição humana como objeto essencial no trabalho educativo, unindo os diferentes olhares: os da ciência da natureza, ciências humanas, da literatura e da arte.
O ser humano é a um só tempo, físico, biológico, psíquico, cultural, social, histórico. Esta unidade complexa na natureza humana é totalmente desintegrada na educação por meio das disciplinas, tendo-se tornado impossível aprender o que significa ser humano. É preciso restaurá-la, de modo que cada um, onde quer que se encontre, tome conhecimento e consciência, ao