RESENHA: “O POPULISMO NA POLÍTICA BRASILEIRA.” (Francisco Weffort)
Para o autor segundo meu entendimento, ambos os regimes não aconteceram em acordo, um seria o oposto ao outro.O populismo seria a falta de uma ideologia, já o nacionalismo seria em si próprio algo ideológico, pois segundo o autor, no populismo “...as massas se orientam por pessoas e não por idéias.”
Foi de difícil compreensão boa parte do texto, pois parece que o autor entra em contradição com suas idéias o tempo todo, além de entrar em choque também com os meus conceitos do que seriam tais regimes, do que eles representavam e como se deu a atuação das massas quando ocorreram.
Assim como inúmeros outros intelectuais que escrevem acerca da política no Brasil, Corrêa também afirma que aqui, mais que em qualquer outro lugar, existiu uma união de forças entre elites para a não existência da participação popular na política, o que da a entender que existiu(te), uma elite organizada muito forte e conservadora. “ Por força da clássica antecipação das “elites”, as massas populares permaneceram neste período( e permanecem ainda nos dias atuais) o parceiro-fantasma no jogo político. Foram a grande força que nunca chegou a participar diretamente dos grandes embates, sempre resolvidos entre quadros políticos dos grupos dominantes, alguns dos quais reivindicando para si a interpretação legitima dos interesses populares.”. A partir da análise desses conceitos impostos no início do texto, fica difícil para o entendimento, a razão de o autor achar que a pressão da população em um populismo, teve tanta expressão assim pois fica claro ao meu ver, que a única razão para os populistas se mobilizarem para mudar algumas coisas em prol da população, foi para que não ocorresse a tão falada mobilização ou organização das massas. Ou seja , antes que a população fizesse sua reivindicação, o Estado lhes cederia alguns direitos. Dessa