Resenha ‘Os novos materiais’ do livro ‘História da Arquitetura Moderna’ de Leonardo Benévolo”

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO VALE DO IPOJUCA - UNIFAVIP | DEVRY
ARQUITETURA E URBANISMO TEORIA E HISTÓRIA DE ARQUITETURA E URBANISMO II

RESENHA BASEADA NO TEXTO “OS NOVOS MATERIAIS” DO LIVRO “HISTÓRIA DA ARQUITETURA MODERNA” DE LEONARDO BENÉVOLO.

MARIA EDUARDA DE MIRANDA SILVA

CARUARU
2013
Segundo Benévolo, ferro e vidro, foram sempre usados nas construções, mas a partir do século XVIII onde houve avanços na produção industrial é que seu uso foi ampliado. Antes apenas usado como acessórios nas construções, ou como complemento para estruturas, sendo comparado atualmente com o concreto armado. Aos poucos essa nova tecnologia foi sendo implantada em construções leves, sem muitas exigências. Na Inglaterra foram feitos progressos primordiais que permitiram o aumento da produção de ferro, seguindo à demanda da época. A obtenção da gusa, que é o produto imediato da redução do minério de ferro, através do carvão mineral e logo após pelo coque.
Com a guerra dos Sete anos a procura por armamento aumenta, o que favorece o surgimento de novos estabelecimentos, com o aperfeiçoamento da máquina a vapor, novas técnicas foram aplicadas à produção de armas. Durante a larga aplicação do ferro na construção de pontes, a gusa é muito utilizada na construção de edifícios, na parte estrutural em vigas e colunas de grandes edifícios industriais que permitiam cobrir grandes vãos. Se não fosse por essas estruturas de ferro e vidro grande parte dos galpões se tornariam pesados e obscuros. Cada vez mais as gusas eram usadas na ornamentação, em balaustradas, grades de janelas, cercados, tanto em construções comuns quanto em grandes obras de representações artísticas. As decorações feitas desse material nessa época eram de melhor fabricação do que as da época seguinte. Todas essas aplicações só foram possíveis graças ao grande desenvolvimento da indústria siderúrgica inglesa. Em outras nações do continente, o uso