Resenha o Uso do Cloro
Artigo: O Uso do Cloro na Desinfecção de Águas, a Formação de Trihalometanos e os Riscos Potenciais à Saúde Pública
A desinfecção destrói ou inativa organismos patogênicos que são capazes de produzir doenças, esses organismos em água a uma temperatura média de 21ºC, sobrevive por semanas, e em temperaturas baixas, sobrevivem por diversos meses, mas não dependem somente da temperatura, depende também de fatores ecológicos, fisiológicos e morfológicos.
Em geral, temperaturas elevadas e agitação favorecem a ação desinfetante, mesmo não sendo um processo instantâneo.
Segundo Laubusch (1971), os processos específicos de desinfecção são classificados como: tratamento físico, íons metálicos, compostos alcalinos, compostos tensoativos e oxidantes.
Os processos de cloração da água foram iniciados com a aplicação do hipoclorito de sódio (NaCl), e em 1909, passou a ser utilizado o cloro em cilindros revestidos com chumbo. De acordo com Rossin (1987), esses processos foram evoluindo com o tempo.
O uso de cloro no tratamento da água pode ter como objetivos a desinfecção, a oxidação (alteração das características da água pela oxidação dos compostos nela existentes) ou ambas as ações ao mesmo tempo. O ácido hipocloroso (HOCl), formado pela adição de cloro à água, se dissocia rapidamente (Degrémont, 1979): A ação desinfetante e oxidante do cloro é controlada pelo ácido hipocloroso, um ácido fraco. O cloro existente na água sob as formas de ácido hipocloroso e de íon hipoclorito é definido como cloro residual livre (Opas, 1987; Rossin, 1987). O cloro residual (cloro residual combinado) inicialmente aumenta com o aumento do cloro aplicado, passando por um máximo, e, em seguida, diminui até um mínimo; a partir deste mínimo, o cloro residual, agora sob a forma de cloro residual livre, aumenta proporcionalmente com a quantidade de cloro aplicado. A continuação da adição de cloro significará um aumento do cloro residual livre, já que toda a demanda de cloro pela água foi