RESENHA O SISTEMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA GESTANTE HIV E CRIANÇA EXPOSTA NO ESTADO DE SÃO PAULO – 2000 A 2006

O SISTEMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA GESTANTE HIV E CRIANÇA EXPOSTA NO ESTADO DE SÃO PAULO – 2000 A 2006

PALAVRAS-CHAVES - Transmissão vertical - Notificação compulsória - Anti-retrovirais

Dentre todos os avanços diagnósticos terapêuticos, tecnológicos e preventivos para combater o HIV, merece um destaque especial as descobertas e investimentos para a redução da transmissão vertical do vírus HIV. No entanto não e de grande valia se ter varias descobertas que reduzam a transmissão vertical se não se tem uma identificação precoce das mães com HIV positivo. Como essa identificação e acompanhamento é de responsabilidade do Ministério da Saúde, como já garantido pela portaria n° 0993, de 4 de setembro de 2000, onde se tornou compulsória a notificação de gestantes HIV positivas e crianças expostas em todo o território nacional, a consolidação dessas informações se da a nível municipal e regional. A mãe e a criança são acompanhadas em três momentos: pré-natal, parto e acompanhamento da criança. Este acompanhamento se dá para que se tenha como fazer uma investigação onde com os dados coletados se possa ter uma melhor avaliação da eficácia e a efetividade das medidas de controle. Devido a notificação compulsória espera-se que haja uma diminuição da transmissão vertical do HIV. Mas como todo serviço de saúde se tem uma falha, a falha neste serviço se da pelo mau preenchimento da ficha de notificação o que dificulta a avaliação de algumas variáveis.
Foram observadas duas variantes importantes nas pesquisas. O nível de escolaridade e a raça/cor. De janeiro de 2000 a junho de 2006 se notificou 9981 casos de gestantes HIV e crianças expostas em todo o estado de São Paulo. Na avaliação do acompanhamento da criança exposta, a análise foi realizada considerando o número total de crianças nascidas vivas e notificadas no período, somando um total de 7890 crianças nascidas de mães portadoras do HIV.
Das gestantes notou-se que 51% delas tem até sete anos de