Resenha: o perigo de uma única história
“A consequência de uma única história é essa: ela rouba as pessoas de sua dignidade. Faz o reconhecimento de nossa humanidade compartilhada difícil. Enfatiza como nós somos diferentes ao invés de como somos semelhantes.” Chimamanda Ngozi Adichie
Relatório de observação sob o olhar da Psicologia Social
O presente relatório foi desenvolvido à partir de uma palestra ‘o perigo de uma única história’ da escritora Chimamanda, uma nigeriana filha de um professor universitário e de uma administradora, que cresceu em um campus universitário e começou a ler e escrever cedo, escrevia as histórias exatamente iguais as que lia – personagens, situações cotidianas, comportamentos - dos livros americanos e britânicos. Os personagens dos livros que ela lia passavam grandes períodos falando sobre o tempo: ‘Será que vai fazer sol amanhã?’. O que fazia todo o sentido para um britânico, mas não para uma menina nigeriana. Ela cita “A meu ver, o que isso demonstra é como nós somos impressionáveis e vulneráveis em face de uma história, principalmente quando somos crianças. Porque tudo que eu havia lido eram livros nos quais as personagens eram estrangeiras, eu convenci-me de que os livros, por sua própria natureza, tinham que ter estrangeiros e tinham que ser sobre coisas com as quais eu não podia me identificar”. Ela revela que quando fez oito anos, seus pais trouxeram um menino para casa, Fide, o nome dele, um garoto de família muito pobre, por essa razão quando ela não comia tudo no jantar, ouvia sua mãe dizer ‘Termine sua comida! Você não sabe que pessoas como a família de Fide não têm nada?’ Então eu sentia uma enorme pena da família de Fide, até que em uma visita a aldeia deles, vi cestos de ráfia seca