Resenha - O objeto do Lazer
GUTIERREZ, G. L. Lazer e prazer: questões metodológicas e alternativas políticas. Campinas, São Paulo: Autores Associados, chancela editorial CBCE. Capítulo seis: O Objeto do Lazer, p. 61- 70, 2001.
Gutierrez (2001) coloca que o lazer diferencia-se das manifestações mais gerais da cultura e possui um aspecto fundamental que é a busca pessoal do prazer, exatamente o que o define, na qual remete suas diversas alternativas para ilustrar o contemporâneo, em uma dimensão de ludicidade que atravessa praticamente todas as áreas da vida atual. Gutierrez (2001) ressalta que o lazer é, obviamente, uma manifestação cultural, mas que associar lazer e cultura de forma que as duas esferas chegam a confundir-se, isto advêm da própria definição de cultura como algo único, variável e não acumulativo, em contraposição à definição de civilização. Segundo o autor, a características do objeto lazer, como manifestação cultural, que permite tem sua utilização dentro de um, ou vários, modelos explicativos abrangentes, como o fato de o lazer apelar diretamente à busca do prazer e da emoção, a qual o prazer e a emoção, ao mesmo tempo em que vivenciar prazer e emoção é algo muito pouco susceptível de racionalizações e, as manifestações de lazer ilustram padrões recorrentes de busca da emoção e do prazer nos limites de uma cultura e civilização determinadas e num intervalo histórico conhecido. Assim Gutierrez (2001) afirma que o lazer apresenta, ao mesmo tempo, a complementaridade essencial entre o racional e, ainda, entre os diferentes momentos de cada vida individual com relação a si mesma, tudo isto manifestado nos limites de cada formação social. Gutierrez (2001) coloca que: o objeto lazer permite perceber empiricamente as contradições e/ou limitações da definição de racionalidade do agente sujeito da ação social; ilustra as interfaces entre: racional e emocional, individuo e sociedade subjetividade e definição coletiva da percepção; e também que o objeto lazer