Resenha O milagre de Anne Sullivan
680 palavras
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O filme O milagre de Anne Sullivan, 1962, é um drama biográfico, que relata a historia real de Helen Keller, uma garota surda e cega -aquisição por uma doença ainda na infância-, por isto não tinha linguagem comunicativa. Anne Sullivan passa então a ensinar a garota esta comunicação e a compreensão da linguagem e do mundo a sua volta, por meio da língua de sinais, libras. Diante de sua deficiência visual e auditiva, Helen possuía uma restrita comunicação com os familiares -que frente às condições da criança permitiam que a mesma se comportasse da maneira que quisesse, principalmente por possuírem um sentimento de pena- e um comportamento irritadiço. Tendo esgotado as alternativas de tratamento e por não querer que a menina fosse internada em um asilo, Anne Sullivan é recomendada para cuidar e ajudar Helen neste processo. Ao notar que, embora acometida por estas deficiências, Helen possuía perfeito processamento cognitivo, Anne passa a trabalhar na estimulação do mesmo e nos demais sentidos; tato e olfato, que devido à ausência dos anteriormente citados -visual e auditivo- tornam-se mais potencializados, permitindo que Helen consiga se orientar no espaço e reconhecer pessoas e objetos, além de se adaptar ao meio. A primeira conquista está na aproximação com a criança, uma vez que esta só tinha contato com os familiares e os que habitavam/frequentavam sua casa. Por intermédio da linguagem dos sinais, Sullivan passa a ensinar as palavras à menina, associando-as aos objetos às quais se referem. Desta forma, Helen ao poucos consegue, além de ter o conhecimento da palavra, atribuir uma compreensão e referenciar os objetos que as significam. Logo, além das sensações, Helen passou a ter uma maior percepção do meio e das coisas. Uma vez que a visão é o sentido pelo qual se faz a percepção do mundo, a menina possuía um restrito conhecimento significativo dos objetos e pessoas. O trabalho exploratório com o tato, e a apresentação do nome das coisas juntamente com as