Resenha O mal da automedicação

O mal da automedicação
Atração Perigosa, matéria da revista IstoÉ, redigida por Lia Bock e Mônica Tarantino, publicada em 10 de outubro de 2001, edição de número 1671, páginas 80 à 85.
As jornalistas discorrem sobre o problema da automedicação presente na população brasileira. Entre tantas explicações apresentadas, desde o hábito que a sociedade tem de guardar sobras de remédios, passando pela venda sem a devida vigilância até o vício pela automedicação, as autoras demonstram dominância sobre o assunto com fontes seguras e pesquisa de campo. Ainda abordam temas de profunda relevância para a questão causando no leitor uma reflexão sobre o assunto.
Segundo a matéria os altos custos nos preços dos remédios aliados a falta de profissionais certificados nas farmácias e um sistema de saúde público ineficaz contribuem para esse cenário. Entre as conseqüências da prática descontrolada está a interação medicamentosa, o conflito do princípio ativo com outra substância o que poderia acarretar a potencializarão ou a diminuirão o seu efeito. Além do desaparecimento de sintomas sem a descoberta da sua causa. Os remédios tratam apenas o sintoma deixando a razão do mal estar intacto sem uma solução e mascarado diante da falsa sensação de melhora.
Uma das grandes preocupações é a automedicação nas crianças, os especialistas defendem que a medicação só deve ser feita mediante a consultas anteriores que tenham esclarecido a situação médica do menor.
Outra ação preocupante seria o uso da internet, o surgimento de farmácias online sem o menor tipo de controle, nem ao menos o mínimo aceito em farmácias tradicionais.
A Associação Brasileira das Indústrias de Produtos para a Saúde defende varias propostas entre elas a da automedicação responsável enquanto outros órgãos de saúde preferem trabalhar em conjunto com os médicos afim de saber se a medicação dada aos pacientes surte o efeito necessário.
A matéria também trata sobre o vício, diferenciando-o da hipocondria. O viciado não é