Resenha - O Diário de Anne Frank

Annelisse Maria Frank, hoje mundialmente conhecida como Anne Frank, foi uma adolescente alemã de família judia e vítima do holocausto. Quando o Partido Nacional Socialista, também conhecido como partido nazista tomou o poder na Alemanha, uma onda antissemitista fez com que muitos judeus deixassem a Alemanha para viver em comunidades judaicas em vários locais da Europa onde consideravam poder viver em segurança. A família Frank fixou residência em Amsterdã, Holanda, em uma comunidade na qual os judeus e não-judeus conviviam mutuamente de forma livre. Com a invasão nazista nos Países Baixos, uma série de leis restritivas e discriminatórias foi aplicada e, após Margot Frank, irmã mais velha de Anne, receber um aviso prévio obrigando-a que fosse a um Campo de Concentração, os Frank se refugiaram em um anexo secreto da empresa Opektra, na qual Otto Frank, pai de Anne, era sócio.

Poucos dias antes de se refugiarem, Anne ganhou de seu pai um livro e o fez de diário. Neste diário estão registrados os poucos dias antes da família Frank se refugiar no anexo até a data da descoberta do anexo pelos nazistas sendo esse diário, posteriormente publicado, considerado uma das mais importantes obras literárias do período de guerra. Trata-se de um diário escrito em forma de cartas para uma amiga imaginária chamada “Kitty”.

Anne era uma adolescente de 13 anos quando passou a morar no anexo em 1942 juntamente com os pais Otto Frank e Edith Frank, sua irmã Margot Frank, três anos mais velha que Anne, além da família van Daan. Aqui encontra-se duas diferenças entre o filme “O Diário de Anne Frank” e o livro de mesmo título: enquanto no filme Anne relata que seu pai nunca havia visto os van Daan, no livro, além das duas famílias já estarem cientes do plano de refugiar-se no anexo, Anne já havia citado no diário que conhecera Peter, o filho do casal van Daan de 16 anos, como também já ter demonstrado interesse em flertar com o jovem rapaz.

Nos poucos dias relatados antes de se