Resenha O Caso dos Exploradores de Cavernas
A obra “ O caso dos exploradores de caverna” do autor Lon L. Fuller, foi publicada inicialmente em 1949 na revista Harvard Law Review e posteriormente foi traduzida para diversos idiomas. Hoje é usada como fonte de estudos à todos aqueles que se iniciam no curso de Direito.
A história relatada na obra se inicia em maio de 4299, quando um grupo com cinco espeleólogos amadores adentram em uma caverna com o intuito de explorá-la. Porém quando já estavam distantes da entrada, houve um desmoronamento que acabou obstruindo a única entrada que se tinha conhecimento, impedindo-os de sair de lá.
A família notando a demora no regresso dos exploradores, notificou o secretário da sociedade a qual eles pertenciam. A sociedade por sua vez não mediu esforços e imediatamente reuniu uma expedição para resgatá-los. Todo o procedimento exigiu uma grande quantia em dinheiro e máquinas sofisticadas, porém durante a operação houve um novo deslizamento e dez operários vieram a óbito.
Por se saber que os exploradores haviam levado poucas provisões e que não haveria outras opções de alimento, a maior preocupação de toda a equipe era o risco de morte devido à desnutrição.
No vigésimo dia após o desmoronamento que os aprisionou dentro da caverna, foi descoberto que eles haviam carregado consigo um aparelho de comunicação, logo, instalaram um instrumento similar na base da equipe de resgate e estabeleceram contato. Foi então que os espeleólogos foram informados que o prazo para serem libertos era de aproximadamente dez dias se não houvesse um nenhum contratempo, e que dificilmente sobreviveriam todo este tempo sem se alimentar. Em uma segunda comunicação, Whetmore, falando por todos, indagou ao médico presente se haveria condições de sobrevivência caso ingerissem a carne de um deles; o médico com certa relutância respondeu de forma afirmativa a questão. Whetmore também questionou se haveria alguém presente para dizer se o ato seria correto, porém