Resenha o Auto da compadecida
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O auto da compadecida A comédia Brasileira “o Auto da compadecida” depois de quase quinze anos após seu lançamento ainda faz o público dar muitas gargalhadas. O filme foi baseado na obra de Ariano Suassuna que faleceu dia 23 de julho deste ano (2014), causando uma grande perda para a literatura, principalmente a de cordel. Seu trabalho e principalmente esta obra era de grande importância para o Brasil, por que temos poucos filmes e livros representando a cultura nordestina, o povo brasileiro valoriza mais a cultura estrangeira do que a do próprio país. No filme destaca a cultura pernambucana, o cangaço típico do nordeste, o sotaque nordestino (que chega até deixar o filme mais engraçado), também se destaca a miséria, a seca e a fome, problemas enfrentados frequentemente no sertão, encarados por João Grilo (Matheus Nachtergaele) e Chicó (Selton Mello) de uma forma contente e humorística e criativa, neste contexto eles representam as pessoas pobres que tentam sobreviver no sertão passando várias dificuldades e a única coisa que eles possuem de valor é a fé. O filme começa com João Grilo e Chicó tentando convencer o padre a benzer a cachorrinha da mulher do padeiro e depois deste acontecimento os dois se enrolam nas próprias mentiras e acabam fazendo uma das atrapalhadas mais e engraçadas do sertão, eles acabam até sendo julgados por Jesus, Maria e o Diabo no purgatório depois de morrer através de um ataque de cangaceiros. Além de engraçado o filme nos ensina lições criativas e totalmente humorísticas, como a mulher do padeiro que se arrependeu após cometer adultério, João grilo que pede perdão depois de tantas mentiras, e o padre e o bispo que pede desculpas por serem tão interesseiros. Enfim, é uma ótima comédia, e além disso expressa a cultura do nosso Brasil, assista e ria muito !!!