Resenha A O E COMPREENS O NA CL NICA FENOMENOL GICA EXISTENCIAL Jardim
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Resenha AÇÃO E COMPREENSÃO NA CLÍNICA FENOMENOLÓGICA EXISTENCIAL.Autor: Luis Eduardo Jardim
O autor inicia o capítulo falando da dificuldade tanto para o aluno quanto para o professor na relação ensino aprendizagem da fenomenologia. Explica sobre a teoria, que esta deve ser, bem como a ação do terapeuta, plano de fundo para o fenômeno que se desvela. A aplicação da fenomenologia, de acordo com o autor, se dá no contexto e na ação do terapeuta. Fala sobre a dificuldade inicial de absorção devido à necessidade de mudança do olhar para o fenômeno que se dá na relação dasein, ente e contexto, buscando, assim, uma desconstrução ôntica, uma mudança de lugar de ponto de vista do terapeuta, do aluno e do professor, numa relação que se retroalimenta e aí ocorre outro fenômeno da relação. Devido a plasticidade do fenômeno, abrem –se possibilidades de reaprendizagem. Conclui a breve explicação sobre a fundamentação fenomenológica e inicia o ponto principal do capítulo que trata de dois assuntos considerados críticos, que são a ação e a compreensão, bem como a relação de ambas na clínica Fenomenológica Existencial. O autor recorre à compreensão de Ana Arendt sobre a ação e compreensão de Heidegger. Estende-se um pouco mais e fala sobre a compreensão, a ação, a relação e a ação em situações concretas, e esclarece que são questões trazidas por estudantes. Compreensão esclarece o autor, “é um aspecto fundamental do existir humano, constitutivo da abertura que nós mesmos somos na condição de ser no mundo” (p. 53). Fala sobre o ser ai, como condição do Dasein, “o modo de ser do humano e tem abertura de ser no mundo” (p. 53). Fala sobre a concepção de existência, que esta não há quando não há mundo e vice e versa. O aberto do qual o ser ai habita e existe factivamente; no qual os entes e o si mesmo se revelam e podem ser acessados pela compreensão. Salienta que o discurso do paciente, bem como a compreensão, que não há compreensão sem discurso e vice e versa.