Resenha A Vanguarda Antropofágica
De acordo com Henri Lefébvre os termos moderno e modernidade são utilizados desde a Idade Média com o sentido de constante renovação e, na literatura a partir do século XVII, o termo recebeu carga negativa por desviar a forma clássica. Para o autor, é melhor utilizar o termo modernidade ao invés de Modernismo e Vanguarda.
Mario Perniola, crítico italiano, difere Modernismo artístico de Vanguarda: o primeiro referindo-se a propostas de renovação artística e o segundo a uma crítica radical à teoria artística. Assim, verificamos que os termos sofrem alteração semântica dependendo do autor e do país de que se fala.
No Brasil, críticos apontam distinção entre os termos Modernismo e Vanguarda. O modernismo refere-se às manifestações com propostas de inovação da forma e conteúdo artístico. Podemos observar a Vanguarda na Antropofagia por meio da radicalização e exacerbação do conceito de moderno. No início, o movimento Modernista de caráter ingênuo, em 1929 passa a categoria de Vanguarda, transformando-se em literatura de oposição.
A denominação vanguarda passou a ser utilizada na literatura no final do século XIX e posteriormente foi apropriada para caracterizar o conjunto de manifestações distintas do início do século XX. Embora existam discordâncias quanto o significado e utilização adequada do termo a questão é que, a vanguarda artística pertence à Modernidade e busca atuar contrariamente ao padrão de arte pré-estabelecido.
Vanguarda histórica é um nome utilizado no sentido de contestar o