resenha a revolução dos cocos
A Revolução dos Cocos documenta a primeira e bem mais sucedida eco-revolução. Cansados de ver seu ecossistema ser destruído e seu povo explorado, a população da ilha de Bougainville se revolta contra uma das maiores mineradoras do mundo e sobrevive ao embargo econômico e social na ilha.
Criatividade, otimismo e força de vontade transformaram esse povo em um dos melhores exemplos de sustentabilidade e resistência.
A luta entre os armados da BRA, exército de Boungaiville, contra o exército PNG, da Papua Nova Guiné, pela independência dos primeiros, o local e a guerra que lá existiu por muitos anos é uma amostra declarada de revolução. Revolução de um povo pobre, desarmado, doente e sob embargo econômico, vivendo em montanhas a partir do sistema igualitário de vida, plantando o necessário para se alimentar, conseguindo energia elétrica a partir de pequenas hidrelétricas fabricadas com destroços e sapiência puramente humana. Um povo que luta contra o bombardeio de helicópteros contra armas de mão, mas que mesmo assim tem tempo de criar sua própria música a partir do coco. Não só a música, mas a força da água da fruta para a saúde, a casca queimada para tratar de ferimentos, um inseticida à base de pó de coco, azeites, combustíveis e até mesmo sabão.
Em 1768, o explorador francês Louis de Bougainville chegou ao arquipélago de Salomão e viu uma ilha, a qual decidiu investigar. Como ele era muito modesto, ele batizou a ilha com seu próprio nome. No século XIX, as redondezas começaram a ser visitadas por baleeiros norte-americanos. Assim, os baleeiros estabeleceram comércio com o arquipélago de Papua Nova-Guiné. Com o passar do tempo, outros resolveram estabelecer seu próprio quintal naquela região e dane-se o pessoal que já morava lá. Alemães e ingleses resolveram dividir o local irmamente. Assim, Bougainville ficou sob controle de Papua Nova-Guiné, mesmo que Bougainville pertencesse ao arquipélago de Salomão, que formam um outro Estado; este