Resenha: a reforma do pensamento
O autor Edgar Morin graduou-se em Economia Política, História, Geografia e Direito. Sociólogo, antropólogo, historiador e filósofo, ele é considerado um dos maiores intelectuais contemporâneos. Em 1999, lançou "A cabeça bem feita”: Com o pensamento focado na necessidade de reforma do ensino, o autor busca formas ao longo do livro para mudar o pensamento das pessoas sobre o ensino. Edgar sentia e verificava cada vez mais a necessidade de uma reforma no pensamento, que no ponto de vista dele só será possível a partir de uma reforma no ensino. Ao longo do livro, Edgar traz ideias do seu ideal de reforma de pensamento sobre o ensino. No capítulo 1, intitulado "Os desafios", o autor levanta a questão da hiperespecialização. Ele afirma que os problemas são estudados cada vez mais isolados, mais específicos e particulares. Assim deixamos de analisar as influências que estes problemas causam no exterior das pessoas. O problema acaba ficando isolado, mas não é solucionado e muito menos analisado corretamente. Aqui Edgar Morin começa a falar sobre a falta da complexidade nas análises dos problemas estudados tão particularmente. Um dos pontos principais temas está no capítulo dois do livro. Edgar fala sobre a questão do que é a cabeça bem-feita. Para o autor, uma cabeça bem-feita é aquela que em vez de acumular o conhecimento, precisa dispor ao mesmo tempo de uma aptidão geral para colocar e tratar os problemas. Princípios organizadores que permitam ligar os saberes e lhes dar sentido. Morin se apropria das palavras de Montaigne: “mais vale uma cabeça bem feita que uma cabeça bem cheia”. Quanto mais desenvolvida é a inteligência geral, maior é a capacidade de tratar os problemas. Ele nos diz que: - “uma cabeça bem-feita é uma cabeça apta para organizar o s conhecimentos”. Conclui que qualquer conhecimento forma um conjunto de símbolos ou signos através de ideias e teorias. No terceiro capítulo do livro intitulado de "A