Resenha – A Máquina do Tempo – H. G. Wells
O livro conta a história de um cientista, cujo nome não é revelado, que cria uma máquina do tempo e resolve testá-la, viajando para um futuro distante, no ano de 804.701. Lá ele encontra uma civilização dividida entre os pacíficos Elois e os selvagens Morlocks. É uma história simples e rápida, que em 140 páginas nos diverte e abre nossa mente e imaginação.
Sou grande fã de Julio Verne, já tendo inclusive resenhado alguns livros dele aqui no blog, e como ambos escrevem sobre aventuras fantásticas, e assim que comecei a ler comecei a comparar os dois autores. A principal diferença entre eles é que Verne tem uma grande fixação em descrever os detalhes da física em suas histórias, tentando descrever suas experiências científicas de forma mais plausível possível. Como exemplo temos o livro Da Terra à Lua: a primeira parte do livro é basicamente para descrever a criação do canhão e do projétil que levarão os pioneiros para a lua, materiais usados, metais fundidos, local de construção, horário de lançamento etc. Já Wells diz simplesmente que o homem construiu a máquina. Ponto. Ele não se preocupa nem mesmo em descrever como se parece essa máquina, fato que foi criticado pelo próprio Verne na época. Para Wells fica evidente que o principal não é o como, mas o quê. A história em si, a aventura. É um belo livro (e a minha edição pela editora Alfaguara é muito linda), divertido e que revive o gênero em nossas