RESENHA - A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS

A menina que roubava livros, Markus ZusakO livro conta a história de Liesel Meminger, uma garota que aos 10 anos presencia a morte de seu irmão caçula nos braços da mãe, durante uma viagem de trem em que estava sendo levada para ser entregue a adoção.
Liesel rouba seu primeiro livro durante o enterro de seu irmão, que um dos coveiros deixou cair no chão.
Essa história se desenrola na Alemanha, no período nazista e narrada pela Morte.
A mãe de Liesel a deixou sob os cuidados de uma família alemã, pois estava sendo perseguida por oficiais nazistas, devido a sua escolha de ser comunista. Durante a Segunda Guerra, a Alemanha dava um auxílio às famílias que adotassem crianças alemãs pobres.
A mãe adotiva de Liesel, Rosa, se mostrava ser rabugenta, rigorosa, impaciente e sem coração, porém com o passar do tempo, Liesel percebe o quanto sua mãe a amava, apesar das rudezas das palavras. Era uma mãe que demonstrava o seu amor a seu moda, compreensiva e observadora também.
Já Max, seu pai adotivo se mostrava um herói, amoroso, era doce, amável, sempre atencioso, paciente e disposto a transmitir seus conhecimentos de maneia sábia a Liesel, a ajudando a ter um pouco de infância. Max foi um dos responsáveis a ajudá-la a ler melhor. Nas noites em que Liesel acordava em meio a pesadelos com seu irmão, o pai lia e tocava acordeão, contando-lhe histórias até a madrugada.
A Morte narra que havia mantido contato direto com Liesel três vezes e, a garotinha conseguiu tapeá-la nas três.
O primeiro contato foi na morte do seu irmão, depois na morte de um piloto aéreo das forças inimigas e na morte de seus pais.
A Morte expressa por diversas vezes sua incompreensão referentes as diferentes atitudes humanas. A Morte também admite ter cometido o erro de se distrair, deixando se levar pela curiosidade da história da Roubadora de livros.
Os livros surgem inicialmente como momentos de passagem, Liesel passa a considera-los como tesouros, ao mesmo tempo que a emoção de roubar um