Resenha A Menina que rouba livros
É um tempo extremamente difícil, um momento histórico sombrio e desumano, onde qualquer ato de subversão ao regime totalitário é punido com morte; apenas que se adequa a ideologia tem direito de viver.
O Romance é narrado pela própria morte, tecendo a trama miserável dessa história. É ela, por seguinte, quem relata a infância sofrida e atribulada da garota de 10 anos. Começa relatando a morte do irmão de Liezel, que morre nos braços da mãe. Em seguida um sofrimento incessante Liezel e a mãe procuram um lugar para enterrar a criança, é onde a menina inconformada com sua morte se agarra ao se corpo, até que encontra um livro que caí do bolso de um dos coveiros do cemitério e resolve rouba-lo. Apesar de não saber ler, precisa daquela lembrança.
É nesse tempo que a mãe de Liezel entrega a criança ao cuidados de um casal que cria a menina tal como se fosse filha. Enquanto o pai de criação mostra-se afetuoso, carinhoso e simpático, a mãe de criação ao contrário se mostra pouco afetuosa, sendo excessivamente rigorosa e rabugenta.
É nesse meio, repleto de medo e perigo que a menina começa a roubar livros de casa que frequentava, passando a considera-los como um tesouro, onde o próprio ato de roubo em si se torna uma cartase. É num desses momentos, onde muitos livro s foram queimados em praça pública pelos Regime Hitterniano, que Luezel decide roubar um desses exemplares sob o furos da chamas.
A situação é um tanto desolador. A menina nesse meio a tantas guerras, pouco compreende como as coisas são na realidade. Mesmo nessas condições, sonha com um futuro melhor e mais aprazível, enquanto vive nesse mundo ameaçador, hostil e perigoso.
Embora haja tanta frieza por parte das pessoas Luezel aprendeu a amar os pais adotivos e também um amigo, considerado por ela