RESENHA A MALVADA - FILME

A malvada
MANKIEWICZ, Joseph Leo. A malvada. 20th Century Fox. Estados Unidos. Drama. 1950. 138 min.
Joseph Leo Mankiewicz, nascido na Pensilvânia em 11 de fevereiro de 1909, foi roteirista e diretor. Trabalhou pela primeira vez com o cinema como tradutor de intertítulos, pela Paramount em Berlim. Em seguida se tornou um roteirista em várias produções da Paramount, em Hollywood. Mankiewicz dirigiu 20 filmes em um período de 26 anos, com sucesso tentou todo tipo de filme de adaptação de Skakespeare para o oeste, a partir do filme épico, com milhares de figurantes para uma imagem de dois caracteres. “Quem É O Infiel? (1949)” e “A Malvada (1950)”. Esses trouxeram grande conhecimento junto com dois Oscars para cada. Um como escritor e um como diretor. Outros sucessos de público foram Júlio César (1953); A Condessa Descalça (1954); De Repente, no Último Verão (1959) e Jogo Mortal (1972), seu último filme. Mankiewicz carrega consigo uma lista extensa de premiações através do cargo de diretor e roteirista. Seu falecimento ocorreu em cinco de fevereiro de 1993, Bedford, Nova Iorque, EUA.
A malvada, clássico de 1950, narra à trajetória de ascensão meteórica de Eve Harrington (Anne Baxter). A estrutura narrativa criada por Mankiewicz deixa claro que o importante não é saber que Eve chegou ao estrelato, mas sim mostrar “como” ela chegou lá. Neste caso, os meios interessam mais do que o fim. O lado negro de Eve aflora com o passar do tempo.
Davis interpreta a grande estrela do teatro da época que acolhe inocentemente a jovem Eve somente para vê-la tomar seu lugar num curto espaço de tempo. Surgindo confiante e imponente, Margo lentamente vai sendo minada pela situação, ainda que durante o processo ela lute contra tudo e contra todos para permanecer em alta. Inicialmente tratando Eve como uma simples fã, ela começa a perceber que a garota não é tão ingênua quando a surpreende se imaginando no palco com um vestido dela. Com a convivência, Margo começa a desconfiar de Eve