resenha a interpretação das culturas
UMA DESCRIÇÃO DENSA:
POR UMA TEORIA INTERPRETATIVA DA CULTURA
Com o texto muito fragmentado a compreensão tornou-se difícil, porém ao estudar a obra na íntegra percebemos que certas idéias, visões e comportamentos surgem com tanta intensidade que acabam sendo incorporados pelas populações,passando a ser considerados como cultura.
Podemos assim definir cultura como:
1 - o modo de vida global de um povo;
2 - o legado social que o indivíduo adquire do seu grupo;
3 - uma forma de pensar, sentir e agir;
4 - uma abstração do comportamento;
5 - uma teoria, elaborada pelo antropólogo, sobre a forma pela qual um grupo de pessoas se comporta realmente;
6 - um celeiro de aprendizagem em comum;
7 - um conjunto de orientações padronizadas para os problemas recorrentes;
8 - comportamento aprendido;
9 - um mecanismo para a regulamentação normativa do comportamento;
10 - um conjunto de técnicas para se ajustar tanto ao ambiente externo como em relação aos outros homens;
11 - um precipitado da história.
Poderíamos relacionar uma infindável lista de definições, o que reforçaria a nossa visão eclética, mas mesmo assim, apesar de tantas definições é necessário que uma escolha seja feita.
C. Geertz (1926 – 2006), fundador da Antropologia Interpretativa, representa um divisor de águas no tema. É uma contraposição ao modelo Levi-straussiano da antropologia estrutural, propondo uma nova Teoria Antropológica.
O autor fala em culturas (no plural) do ser humano. A ação humana é uma atividade estruturante, um efeito de superfície. Neste sentido Geertz busca o que pode ser inferido/interpretado nos relatos etnográficos. Hoje há uma grande cautela em se explorar o inconsciente através das ações reais como manifestações de ações do consciente.
A interpretação do que acontece, segundo o autor, não pode se distanciar daquilo que acontece. Para ele, o trabalho do antropólogo é realizar etnografia. A obra