Resenha "a guerra do fogo" e a psicologia sócio-histórica

“A Guerra do Fogo” Nacionalidade: França/ Canadá
Ano: 1981
Direção: Jean-Jacques Annaud
Atores: Everett McGill, Rae Dawn Chong, Ron Perlman, Nameer El Kadi.

O filme “A Guerra do fogo” remete-nos a um período pré-histórico no qual o ser humano inicia seu processo para adaptar-se ao mundo em uma sociedade mais complexa. Neste filme, destaca-se o modo de vida de grupos de hominídeos que, apesar de habitarem a terra no mesmo período, apresentam grande distinção em relação ao nível de sofisticação de seus instrumentos, linguagem, habitação, cultura.
O enredo de “A Guerra do Fogo” aborda principalmente a descoberta do fogo como algo vital para as tribos primitivas. Através da utilização do fogo, o hominídeo é capaz de sobreviver ao frio, preparar seus alimentos e espantar outros animais.
O filme retrata dois grupos que representam a raiz da espécie humana. O primeiro grupo apresenta a imagem do hominídeo com características mais primitivas, comunicando-se basicamente através de grunhidos. Este grupo utiliza o fogo e reconhece a importância dele para sua sobrevivência, porém, é alheio à técnica de produzi-lo. Já o segundo grupo, possui um sistema linguístico e técnicas de sobrevivência mais evoluídos, ao contrário do primeiro grupo, este consegue produzir fogo por meio do atrito.
. O fogo obtido naturalmente é tido como sagrado. Ao longo do filme, percebe-se que a luta dos seres humanos primitivos pelo fogo coloca-os em constante perigo. No entanto, à medida que se consegue manipular artificialmente o elemento fogo, o homem inicia um processo no qual é cada vez menos dependente da natureza.
“A Guerra do Fogo” retrata sociedades pré-históricas nas quais não existe o individual, o particular dentro de um grupo. A coletividade ajuda a preservar a vida. A linguagem surge para que indivíduos possam obter algum tipo de comunicação entre eles, daí a importância da linguagem no processo de evolução humana.
Na Psicologia Sócio-histórica, cujo maior representante é