Resenha A escola pública brasileira no longo século XX

Outros fatores destacáveis nesse período do “longo século XX” são os ciclos do ensino médio que ganharam duração de quatro anos e três no colegial com ramos profissionais como indústria, comércio e agrícola, porém toda essa regulamentação ia sendo feita conforme as necessidades que iam aparecendo, de repente, pois ainda fazia falto um plano que cravasse uma ordem singular para a educação nacional num geral. Além disso, faz-se a lei LDB (Lei de Diretrizes e Bases – direcionadas a Educação Nacional) que segue até os últimos dias, com a sequencia de ensino fundamental, médio e superior, ou seja, já nessa época temos a passagem do vestibular para o ingresso numa universidade. O terceiro e ultimo período do longo século XX, se trata da Unificação legal e a concepção produtivista de escola dizendo que na década de 60 apareceram fatores de grande importância para a ciência e para a matemática, porém nessa mesma época as ideias que as rondavam foram deixadas de lado até chegarem ao seu encerramento, incluindo também o fechamento do Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais e os Centros regionais a ele ligados e , com isso, em 1964 foram reformulados os métodos. Contudo, já que o golpe tinha intenções ligadas a um fator socioeconômico já existente, viram que nem tudo deveria ser alterado, mas tratava-se de uma adaptação: colocar o ensino conforme a situação do momento. E essa adaptação tratou-se do ajuste da Lei n. 5.540/68 que deu nova forma ao ensino superior, e a Lei n. 5.692/71 dando novos nomes ao ensino primário e médio, para primeiro e segundo grau. A primeira lei tratando das universidades que buscaram a sua autonomia e a junção mais forte entre ensino e pesquisa e nomeou a instituição universitária como gozadora da organização do ensino superior. Atendendo aos grupos ligados ao regime do golpe militar, foram instituídos o regime de crédito, a matrícula por disciplina, os cursos semestrais, os cursos de curta duração e a