Resenha - a era do capital
Hobsbawm aborda a questão da ciência, religião, ideologia onde uma sociedade acreditou que o crescimento econômico repousava na competição da livre iniciativa privada no sucesso de comprar tudo no mercado mais barato, inclusive mão - de -obra barata e vender tudo no mais caro. Essa sociedade que começa surgir e de maciço avanço da economia do capitalismo industrial da escola mundial, da ordem social que o representa nas idéias e credos que pareciam legitimá-lo e ratificá-lo, na razão, ciência, progresso e liberalismo. Augusto Comte filósofo francês fundador da sociologia e do positivismo, nega que a explicação dos fenômenos naturais, assim como sociais, provenha de um só principio, passa a abandonar as causas dos fenômenos “Deus ou natureza”. A “filosofia positiva” de Augusto era a imutabilidade das leis da natureza e a impossibilidade de qualquer conhecimento infinito ou absoluto. A teoria darwinista da evolução impressionava não porque o conceito de evolução fosse novo, mas porque fornecia, pela primeira vez, um modelo de explanação satisfatório para a origem das espécies, e o fez em termos que eram inteiramente conhecidos até para não-cientistas, já que refletiam os conceitos mais familiares da economia liberal, a competição. A antropologia física automaticamente levava ao conceito raça, já que as diferenças entre povos brancos, amarelos ou pretos, negros eram inegáveis. O darwinismo social e a antropologia ou biologia racista pertenciam a ciência da suas próprias políticas. O único pensador do período que desenvolveu uma teoria compreensível da estrutura e mudança social que ainda impõe respeito foi o revolucionário Karl Marx. Ele resistiu à tendência, que em outros lugares cresceu com força sempre maior, de separar a analise econômica de seus contextos históricos. Através dos pensamentos do autor podemos concluir que o capitalismo se consolidou e a