Resenha A Consciência Conservadora no Brasil
CENTRO DE CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS – CCSA
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA GERAL
DOCENTE: GERALDO DE MARGELA FERNANDES
DISCENTE: LEONARDO FERREIRA PINHEIRO
CURSO: DIREITO
SEMESTRE: 1º
RESENHA
MERCADANTE, Paulo. A Consciência Conservadora no Brasil: Contribuição ao Estudo da Formação Brasileira. 2. Ed. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira S.A., 1972. 233p.
Em sua obra mais imponente, Paulo Mercadante defende a conciliação nos acontecimentos políticos da história do Brasil. Ele retrata os fatos que foram de extrema importância para a consolidação do Estado como ele é hoje. E a importância do conservadorismo para essa conciliação.
A forma conservadora se baseia em experiências do passado, se aproveitando disso para o presente. E esta se apresenta sobre determinadas maneiras, como por exemplo, o pensamento burocrático, onde todos os problemas políticos se convertem em questões administrativas. Assim como a teoria histórico-conservadora, de tradição feudal, peculiar a nobreza e a burguesia que se detém principalmente aos problemas que transcendem a esfera administrativa.
A mentalidade conservadora brasileira se diferencia do tipo histórico do conservador europeu, o domínio rural mostrava em seu contexto politico a imagem da dúplice mercantil e feudal em sua economia. Procurava encaixar o instituto da escravatura e o liberalismo econômico em um país novo e emergente.
O romantismo posto por Mercadante surge no Brasil com a experiência da burguesia francesa, onde vê a sociedade e o Estado resultantes de uma unidade espiritual. Coloca a importância dos costumes em detrimento de uma consciência jurídica de um povo no lugar do Direito Natural comum a todas as épocas. E um dos elementos indispensáveis para a conciliação do romantismo brasileiro seria o liberalismo, embora em conflito por causa da dualidade nas relações de produção. Seria então o escravismo o elemento de ligação entre a cultura colonial e