RESENHA - A cera das revoluções
Docente : Prof.(a) Flávia M. Galizoni
Resenha : “A era das revoluções”
Segundo capítulo : “A revolução Industrial”
ERIC J. HOBSBAWM
O autor inicia o texto, relacionando o termo “Revolução Industrial”, com o início dos acontecimentos, onde não houve um verdadeiro impacto sobre a Europa, anão ser na Inglaterra. Complementa ainda dizendo que a revolução já era um fato existente, e que haveria de ter um ponto de partida e nem estar completa, visto que ainda prossegue.
A Grã-Bretanha mesmo não tendo uma superioridade tecnológica e científica, tinham consigo condições adequadas que os favoreceu a ter um avanço. Alguma dessas condições é a de ter uma atividade agrícola toda voltada para atender as condições de um mercado, o fato também do governo ter como objetivo o lucro privado e o desenvolvimento econômico. Além de terem uma indústria organizada e ajustada à revolução industrial.
As características acima citadas da industria britânica favoreceu o seu engajamento na industria algodoeira e expansão colonial. A industria britânica importava da Índia o grosso do algodão, e em troca, os plantadores compravam tecidos de algodão, proveniente das industria britânicas, em apreciáveis quantidades. O algodão, portanto, fornecia possibilidades astronômicas para tentar os empresários privados a se lançarem na aventura da revolução industrial. Com relação à maneira mais óbvia de se expandir a indústria no século XVIII, fala-se do sistema “doméstico”, no qual se trabalhava a matéria-prima nas casas, recebendo-a e entregando-a aos mercadores que estavam a caminho de se tornar patrões.
Em 1830 a economia britânica era quase que exclusivamente oriunda da industria algodoeira, somente a agricultura se equiparava , embora estivesse em declínio. O progresso da indústria algodoeira, entretanto, gerava, entre 1830 e 1840, acentuada desaceleração no crescimento e até um declínio da renda nacional britânica