resenha vou chamar a pol cia
ACADÊMICAS: Dariene Godoi, Samara Grizafis Alvez, Alana Marçal.
No primeiro capítulo, Yalom expõe um caso onde o sujeito não era um paciente. O relato ocorreu a partir de uma conversa entre dois colegas médicos sobre um fato ocorrido com um deles na busca de um alívio para o incômodo psíquico que isso tinha gerado. A dinâmica do recalcamento e da recuperação do conteúdo fica clara, assim como o mecanismo que desencadeia essa ação. Não havendo intenção em recuperar esse conteúdo, as situações não despertam a atenção do consciente para o fato de que aquilo remete o psiquismo a eventos passados (no caso trazido no texto, um sonho trouxe à tona remorso por não ter intervido em algo que poderia ter salvado a vida de alguém). Logo após o caso, o autor se atenta para a relação que a literatura fictícia tem com a descrição de conceitos posteriormente atribuídos à literatura psi. Questões conceituais sobre angústia, amor, liberdade e decisões e isolamento são abordadas pelo autor. No isolamento, o homem não se encontra, não atribui sua conexão com o mundo e consigo mesmo. Para fugir da angústia que surge disso, o homem se consola no convívio social. Ao falar sobre amor e liberdade, Yalom traz questões referentes ao comprometimento e à restrição da liberdade própria e também do outro em relacionamentos amorosos. Já sobre decisões, o autor fala sobre a dificuldade em lidar com a aflição de um paciente que se angustia demasiadamente ao tomar decisões, já que estas causam sofrimento através da conotação de eliminação. Assim, no terceiro capítulo de seu texto, Yalom volta a propor uma união estreita entre terapia e literatura, para ele mais conectado ao ato de escrever algo que dê vazão às próprias ideias, ainda que na tentativa de criar algo totalmente novo. O autor disserta em outro capítulo sobre as formas como uma ficção nunca é totalmente fictícia de fato. Quem a escreve possui uma determinada perspectiva e esta pode