Resenha - Violência, crime e sistemas policiais em países de novas democracias.
Nos países latino-americanos há um intervalo entre a lei e a realidade dessas regiões. No Brasil, onde promulga a Constituição Federal de 1988, há um reconhecimento formal de direitos individuais, porém nada faz mudar a real verdade da sociedade. Podemos entender que o autor mostra com clareza que não há correlação entre o que está escrito no papel e o que realmente acontece na atualidade.
Para Paulo Sérgio Pinheiro, há uma continuidade das práticas autoritárias - policiais entre a elite e a não elite, o que podemos entender disso é que a democracia trouxe como hereditário da ditadura a questão da exclusão social, que a meu ver é um dos fatores primordiais para a propagação da violência, pois mesmo com a democratização dos países latino-americanos, não houve projeção para a proteção efetivação dos direitos fundamentais assegurados aos cidadãos.
O que antigamente eram alvos de da arbitrariedade policial - a classe média, hoje a vítima é, generalizadamente, o pobre, o grupo minoritário que são discriminalizados pela própria sociedade. E como diz o autor, o denominador comum de todo caso é impunidade, ou seja, a falta de aplicação da lei traz dificuldades para o Governo controlar e reformar a sua legitimidade, bem como ,afasta o principio mais bem falado pela ‘boca social’ – a igualdade.
Como falar de igualdade, se somente se faz excluir? No Brasil e outros países latinos abre-se tópicos para a globalização e suas características bem quistas, porém há uma explosão de grandes desigualdades. Desigualdades para os desempregados e os marginalizados, que por não conseguirem seguir a rápida desenvoltura da globalização, são as principais vitimas da opressão policial e de crimes comuns.
Quando o autor se remete ao ‘afrouxamento dos mecanismos de controle social’, podemos interpretar como um dos