Resenha: um pouco mais alto por favor
Nessa época digital conversar virou coisa rara, único tipo de dialogo acontece quando se para em algum lugar com amigos. Agora imagine acordar e ver que o botão do mudo foi apertado e, somente mímicas e gestos será validos para o entendimento diários, porem você nunca conseguiu entender nem ao menos o símbolo da paz, como você sobreviveria?
O conto “ Um pouco mais alto por favor” faz parte do livro Cuca Fundida (Col. L&pm Pocket, 1998, 150 paginas) do incrível cineasta Woody Allen, é a junção de uma coletânea de contos lançados na revista New Yorker em meados dos anos 70.
Na mesma época em que seus filmes eram lançados, Woddy Allen mostrou ao mundo que também desejava ser escritor, chegando a lançar alguns livros, porem obteve realização e grande reconhecimento como diretor de cinema trazendo um estilo único e irreverente as telas de Hollywood com seu primeiro filme de sucesso Annie Hall (no Brasil, Noivo Neurótico, Noiva Nervosa, 1977),que recebeu quatro Oscars (três para Allen, de melhor filme, roteiro e direção, e um para Diane Keaton, de melhor atriz) e também conhecido por seu “felling” em lançar atrizes que futuramente fariam um enorme sucesso na The Academy Awards.
Com pensamentos filosóficos despretensioso “ Um pouco mais alto” é repleto de Ironia, parodias originais e explicitas e com uma carga pura acidez que ao ler e perceber as entre linhas fica muito fácil cair na mesma montanha russa em que o personagem principal reflete nos primeiros parágrafos.
Construindo um personagem altamente culto, contribuidor de seu conhecimento e veículos principais de Nova York, frequentador de cinemas, teatros e qualquer outro lugar que possa discutir várias ideias do absurdo ao mais comum em uma política, Woody coloca em discussão um único defeito comparado ao Calcanhar de Aquiles da mitologia ( aquela única fraqueza mortal capaz de acabar com o homem mais invencível de toda a história). Ao receber um ingresso para uma peça,