Ao longo da história foram apresentadas várias propostas educacionais para a inclusão da pessoa surda na vida cotidiana, com o objetivo de desenvolvimento pleno de sua capacidade, mas o fato é que existem poucos ou quase nenhum registro dessas tentativas. Na Idade Média não havia educação para o surdo, pois acreditavasse na falta de capacidade para tal, só se acreditava em milagres da cura. Só a partir do sec. XVI que alguns pedagogos começam a apresentar procedimentos pedagógicos que propunham o desenvolvimento integral do indivíduo através do ensino da fala como estratégia para atingir tais objetivos, mas a falta de comunicação entre estes estudiosos atrapalhou bastante o desenvolvimento destes procedimentos, chegando ao cúmulo de manter segredo sobre os resultados das expeiências como fez o pedagogo alemão Heinicke, conhecido como ‘professor de surdos’. Surge a figura do preceptor para o surdo, principalmente nas famílias nobres, onde para ter os seus direitos civis respeitados o surdo precisava aprender a falar, mas também era alfabetisados na lingua escrita, pois ao ler o surdo podia entender o que as palavras representavam e assim eram iniciados para depois desenvolver outras formas de comunicação como a leitura labial e a própria fala. Poucos tinham acesso a essa educação, então podemos supor que muitos viviam em grupos e desnvolveram uma linguagem de sinais para interagir. Como havia um entendimento de que o surdo precisava aprender sua lingua para participar do dia-a-dia, no sec. XVIII surgem duas linhas, totalmente opostas, de pensar a educação de surdos: o ‘oralismo’ e o ‘gestualismo’, a primeira propõe a ‘cura’ da sudez para sua aceitação social, deixava de fora a grande maioria da população surda. Já a segunda era mais tolerante e apresentava uma linguagem desenvolvida pela comunidade surda, o mais importante foi o ‘método francês’ do abade Charles M. DE L’Epée que foi o primeiro a estudar a lingua de sinais atraves da observação dos grupos, a