Resenha Totem e Tabu
Tabu e Ambivalência Emocional
Sigmund Freud vem através desse texto mostrar como era visto e seguido o tabu, primeiramente ele defini o que a palavra tabu significa, ele é um termo polinésio, para nós tem dois significados primeiro sagrado, consagrado e segundo misterioso, perigoso, proibido. Na Polinésia tabu (noa) significa comum ou geralmente acessível, traz um sentido inabordável , restrito e proibido. O autor ressalta que o tabu tem origem desconhecida e tem a responsabilidade de proibir aquilo que é desejado no inconsciente. O autor usa como exemplo povos primitivo e ao analisar os tabus desses povos ele chega a conclusão que existem semelhanças com a nossa sociedade, acaba então fazendo uma comparação entre os povos primitivos e os neuróticos principalmente os neuróticos obsessivos. O tabu tem algumas características: primeiro temos os tabus vinculado ao inimigos, pois mesmo sendo povos primitivos a morte de um homem tem vários fatores que podem acarretar desgraça ao povo e a pessoa que realizou o crime, mesmo a vitima sendo um inimigo, por isso eles passam por um ritual. Primeiramente eles realizam um apaziguamento do inimigo assassinado, segundo vão impor algumas restrições ao assassino (não andar em público, ninguém poderá toca-lo, isolamento), terceiro a expiação e purificação do assassino e quarto as cerimonias para tranquilizar a alma do assassinado, pois acredita-se que o mesmo torna-se demônio após a morte. Outra característica do tabu é a proteção de chefes, sacerdotes e governantes, que usam desse meio para se proteger do povo e se beneficiar em algumas ocasiões, Freud usa o exemplo de um rei japonês chamado Nicato que não tocava o chão com seus pés e nem expunha sua figura ao ar livre, pois acreditava que perderia poder, o seus banhos eram realizados durante a noite enquanto dormia,