Resenha: Ti ja nao importa
O autor enfatiza que TI se tornou um commodity como a eletricidade, e por ter se espalhado rapidamente e se generalizado, deixou de ter importância estratégica e não mais é um diferencial competitivo. Ti passou a ser um custo obrigatório, e cada vez sendo um custo mais barato, ficou difícil fazer a distinção dos competidores. O autor cita que TI tem todos os traços de uma tecnologia infra estrutural, ou seja, suas características são de comoditização rápida.
Para o autor, TI como vantagem competitiva, como ocorreu em grandes empresas como a American Airlines, com seu sistema Sabre, passam a ser cada dia mais improváveis de se repetir. Estes casos seriam exceções raras de se acontecer a regra de que tecnologia infra estrutural compartilhada gera mais valor do que as tecnologias proprietárias.
Outro argumento relevante que o autor fornece, é de que não se deve ficar na crista da onda tecnológica, porque a regra é que as empresas que se aventurarem primeiro em tecnologias novas, necessariamente gastarão mais em tecnologia e em experimentação tecnológica e não terão o retorno esperado. Por outro lado, empresas que analisam e esperam para adotar uma tecnologia assim que ela já esteja consolidada, gastam invariavelmente menos, como é o caso das gigantes Wallmart e Dell que costumam seguir tecnologias do que liderar o desenvolvimento tecnológico.
O autor ainda, para fechar seus argumentos, cita uma pesquisa da empresa Alinean, que comparou os resultados financeiros de mais de sete mil empresas, onde o resultado é que as empresas mais lucrativas, foram as que menos investiram em TI.
Portanto, pode-se dizer que o autor acredita que, para o sucesso da empresa, não basta investir em TI sem medidas e com exageros, crendo que quanto mais se investe em tecnologia, mais se tem retorno, sendo que o autor propõem o oposto, de pensar antes de investir em TI, como