Resenha Thomas Piketty
Ciências jurídicas
Curso: Direito
Acadêmico: Paulo Velozo Fonseca
Professor: Tibério Bassi de Melo
Thomas Piketty, em sua obra, cito seu primeiro capítulo, aborda uma das mais antigas questões econômicas e sociais da humanidade, um conflito do ponto de vista próprio desta resenha, não – infelizmente – resolvido. Trata-se da repartição da produção e a remuneração do trabalho.
Tendo tal tema sido foco de revoluções, como as citadas no livro, faz, portanto, o autor refletir se o confronto entre capital e trabalho pertence ao passado, ou se ainda o é um elemento chave do século XXI.
Piketty não tem por intenção defender os trabalhadores em frente aos seus patrões, mas sim analisar e esclarecer a realidade a seus leitores. Segundo o autor, em sua obra – brilhante, na visão desta resenha – deixa clara a dificuldade de aceitação da força de trabalho quão a distribuição dos lucros, tendo em conta que na maioria das vezes, os detentores do capital – muitas vezes herdado – apropriem-se de um montante muito maior que a força que trabalho que doa sua saúde e juventude, sendo que os detentores, não doem tais para obtenção dos lucros. A força de trabalho sente-se explorada diante tal situação.
Utilizando do dualismo necessário para qualquer síntese jurídica, pelo lado do Capital, deve-se também observar que se toda a produção fosse destinado aos salários e nada transformasse-se em lucro – tendo em conta o modo de organização econômica atual – não sobrariam recursos para novos investimentos.
Neste primeiro capítulo, o autor apresenta aspectos de tais revoluções que tiveram tal conflito como base.
Thomas define capital, em sua obra, no sentido material. Como algo maleável, objeto de troca, reserva de valor.
O autor, segundo sua óptica econômica, há pouco acumulo de capital público em países desenvolvidos. A iniciativa privada é o grande detentor do capital.
Entretanto, Thomas ressalta a desigualdade monstruosa de riqueza e