Resenha texto

1438 palavras 6 páginas
O autor começa o livro com a indagação: “o direito pode invadir o mundo real?”. O que se tem notado é que os usos sociais do direito tem se multiplicado e se diversificado cada vez mais.
A consciência social acaba de estar à altura da complexidade de um fenômeno que produz assimetria. Enquanto isso, a autonomia do jurídico (do político, da ciência e da técnica) esconde a ameaça de uma vontade de potência incontrolada.
Essa potência, a potência do direito, manifesta-se em situações de exceção. Situações essas em que aparece uma autoridade a qual todos devem ater-se. Quem legitima essas exceções são as regras através de uma imposição coativa. Seriam a dimensão cotidiana, os atos e costumes rotineiros objetos de atenção do direito.
Para o autor, o direito domestica a sociedade, restando a ela, no entanto, uma “cara obscura”. Essa obscuridade deveria ser capaz de neutralizar a violência. Fala-se também da associação entre direito e Estado moderno. É esse Estado convertido em titular do monopólio da violência legítima. Essa associação mantém-se paralela ao problema das esferas e pode ser empregada com autoridade e/ou violência legítima.
O direito fica preso entre a liberação e a compulsão, prisioneiro de esquemas que ocultam sua complexidade. Pretende-se que a lei firme raízes mais profundas não com a sociedade, mas com a humanidade, de uma forma que se crie direitos fundamentais.
A lei é classificada como um meio de luta da inteligência contra a estupidez. É ainda definida como o interesse dos inteligentes contra o dos míopes, através de uma submissão. A lei mostra-se, pois, um mecanismo de repressão.
Para Ihering, o direito é aquilo que é capaz de abarcar, de forma não circunstancial, as coisas do mundo, cumprindo uma função análoga a da política. Diz-se que Direito e política deveriam unir-se em um projeto comum de bom governo, carregado de paternalismo e autoritarismo que indica limite preciso ao uso do direito. A evidência empírica mostra um direito e uma

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