Resenha teorias da personalidade r. friedman cap. 6
O texto designado à leitura, capítulo 6 do livro teorias da personalidade, de FRIEDMAN H. e SCHUSTACK. M é iniciado com uma introdução ao tema behaviorismo e citando Ivan Petrovitch Pavlov, que de acordo com os autores, assentou os alicerces das abordagens modernas da aprendizagem. Ao estudar a função digestiva em cães, Pavlov descobriu o princípio denominado condicionamento clássico, a associação de um estímulo a uma resposta (comportamento) constante, bem como a generalização deste condicionamento, a discriminação e a extinção deste. O capítulo segue adiante com a descrição das origens das abordagens behavioristas e seus principais pensadores, John B. Watson e B. F. Skinner, com mais atenção a este último. Outras abordagens da aprendizagem sobre a personalidade também são descritas, como o papel dos impulsos internos de Clark Hull, a teoria da aprendizagem social de Dollard e Miller e os modelos de educação de filhos de Robert Sears.
De acordo com os autores, o surgimento do behaviorismo deveu-se às limitações observadas no introspeccionismo e às dificuldades metodológicas (rigor científico) encontradas anteriormente. Watson foi o criador desta abordagem, com seu livro Behavior, de 1914, e demonstrou a maneira pela qual as reações emocionais são condicionadas quando aplicou a teoria de Pavlov, desenvolvida com o estudo de animais, a uma criança de 11 meses. No experimento, a criança (Albert) foi condicionada a reações de medo ao ver um rato, através do som de um martelo batendo em uma chapa de metal. Com o tempo, Albert associou qualquer forma que lembre um rato a situações de terror, o que para Watson é uma prova de que o comportamento é condicionado e aprendido por meio de eventos do ambiente e reforços (positivos ou negativos), e não por processos mentais internos como pregam os freudianos.
Neste capítulo há uma grande parte dedicada à Burrhus Frederick Skinner. Skinner