São Paulo S.A. é um filme de 1965, dirigido por Luis Sérgio Person. O longa-metragem é um drama que conta a história de Carlos, um paulistano enlouquecido pela vida na metrópole. Como pano de fundo da história, está o momento de industrialização durante o governo de Juscelino Kubitscheck. O filme não faz críticas diretas à industrialização devido ao seu ano de lançamento: o filme saiu durante a ditadura militar, e graças a censura, criticas muito fortes e diretas não podiam ser feitas ao governo. O governo de Juscelino Kubitschek entrou para história do país como a gestão presidencial na qual se registrou o mais expressivo crescimento da economia brasileira. Com o plano de metas que visava crescer “Cinquenta anos em cinco”, o setor industrial se desenvolveu e o país se tornou um dos maiores fabricantes de automóveis do mundo. Durante o período, a economia brasileira cresceu cerca de 80%. Atualmente, a indústria automobilística no Brasil continua influente. Algumas das empresas mais imponentes no mercado como Ford, Toyota e Volkswagen estão instaladas aqui. Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA), a indústria automotora representa hoje quase 25% do PIB industrial e 5% do PIB total do país, com faturamento acima de US$100 bilhões. No longa-metragem, também pode se ver os primórdios dos anúncios das indústrias de autopeças no Brasil, feitos com placas e dizeres simples. Hoje, o uso da propaganda é indispensável para qualquer empresa. Investimentos em publicidade e propaganda em meios como a televisão e, recentemente, na internet rendem um bom retorno financeiro. E a publicidade na internet está dando tão certo que partidos políticos estão investindo nisso: o PSDB formou uma quadrilha virtual, com cerca de 9 mil militantes contratados, com o objetivo de difamar a atual presidente Dilma Rousseff e o PT nas redes sociais e espalhar notícias favoráveis ao mineiro Aécio Neves. Outro aspecto relevante do filme é o machismo