Resenha Super Size Me
Comunicação Social – Habilitação em Jornalismo
Documentário II
Jair Giacomini
João Pedro Kist
2015/1
Resenha crítica – Super Size Me: A dieta do palhaço
A triste dieta do palhaço
Morgan Spurlock dirigiu, produziu, escreveu e também serviu de cobaia para o seu documentário. O objetivo era aparentemente simples, comer no mínimo três porções de McDonalds por dia, durante um mês. O filme surge com a ideia de mostrar os resultados dessa dieta inusitada, e no decorrer do percurso, nos é revelado o quanto a obesidade, principalmente nos Estados Unidos está se tornando a doença que mais mata seus habitantes. E o principal fator para isso são as redes de fast foods.
Antes de começar a dieta, todos os exames possíveis foram feitos, e todos eles apontavam Spurlock como um americano saudável. Media 1,88 m de altura e pesava 84,1 kg. No fim da experiência, ele obteve um ganho de 11,1 kg, além de, segundo os médicos, estar com o fígado quase que destruído pelo excesso de McDonalds.
Não foi só a saúde do documentarista que foi perdida, mas também seu humor e a atividade sexual tiveram mudanças no processo. Segundo ele, o fast food servia exatamente como uma droga depois de pelo menos 15 dias depois do começo da dieta.
Enquanto ele não estava comendo hambúrguer, batata frita ou Coca-Cola, tudo era motivo para irritação e tristeza. Nada era como antes. Mas, depois, que ele comia novamente, tudo voltada ao normal por algumas horas. A própria namorada de Spurlock – uma chef vegana –, relata que até mesmo o sexo não é o mesmo.
O documentário também levanta pautas polêmicas, como a recente onda de processos de obesos contra as empresas de fast food. O lobby das empresas alimentícias dentro de Washington. A introdução prematura das crianças nessas empresas e seus reflexos futuros. Spurlock problematiza todas estas questões e nos mostra o resultado de um país em que, segundo ele, tudo é grande, incluindo seu povo.
Fica claro que Morgan